O impacto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Ramo Imobiliário

O avanço da tecnologia tem gradativamente impactado em diversos setores da sociedade, implicando em grandes transformações, e com o ramo imobiliário não seria diferente.

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Essas significativas inovações, associadas as novas tendências globais, surgiram como forma a atender às demandas crescentes de um público cada vez mais dinâmico e rigoroso.

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A utilização de dados pessoais obtidos na internet a pedido de empresas privadas, tendo como exemplo, representa uma vantagem competitiva importante dentro do mercado.

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No entanto, ainda que esse recurso tenha favorecido o ramo imobiliário – tal como vários outros –, também gerou a necessidade da regulamentação de políticas para uso de dados.

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Foi assim que, em 2020, a ‘Lei Geral de Proteção de Dados’ (LGPD) entrou em vigor.

O que é a LGPD?

A ‘Lei Geral de Proteção de Dados’ (LGPD), foi sancionada em 2018, mas entrou em vigor apenas em agosto de 2020. Isso porque sua implementação foi adiada duas vezes.

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Seu objetivo é proteger a privacidade e os dados pessoais no país, através do acompanhamento e proteção da captação. Tal como o armazenamento, tratamento e a utilização de dados pessoais no meio online e off-line, garantindo que os donos desses dados tenham o controle e a segurança no uso dessas informações pelas empresas. 

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Boa parte de nossas informações são deixadas nos sites em que navegamos diariamente e, como resultado, não demora muito para que sejam utilizadas por empresas dos mais diversos segmentos, essas que possuem acesso aos dados do público e acabam valendo-se disso com o objetivo de divulgar seus produtos e serviços.

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A LGPD, então, chega para regulamentar a forma como as empresas manipulam e fazem uso dessas informações.

LGPD e o Impacto no Ramo Imobiliário

Essa lei mudou o modo como algumas empresas atuam, sobretudo as empresas do ramo imobiliário, administradoras de condomínio e construtoras, que geralmente possuem dados confidenciais dos clientes: comprovantes de renda; endereço; extratos bancários; entre outras informações fornecidas na hora da compra, venda ou locação de um imóvel.

E muitas têm a prática de compartilharesses dados entre elas e outros corretores.

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A responsabilidade do setor imobiliário dobrou em relação a isso. A LGPD trouxe o chamado “dados sensíveis”. Quando ocorre a coleta de qualquer dado financeiro do cliente, é necessário adotar uma rotina de procedimentos como o Compliance, que tem como finalidade prevenir situações que tragam conflitos judiciais para os negócios.

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Em resumo, com a aplicação da LGPD, só permanecerá no mercado quem se adequar a essas mudanças.

Medidas a serem tomadas

O desafio será realizar a coleta dos dados, de maneira que seu negócio não fique engessado devido a tanta burocracia desnecessária. Invista em um mapeamento para avaliar a quantidade de informações pessoais dos clientes na base de dados da empresa.

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Consultorias e ferramentas especializadas também podem auxiliar no processo de proteção essas informações pessoais e coletas com o consentimento dos consumidores.

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É de extrema importância que os corretores e imobiliárias coloquem em prática um trabalho preventivo para seadequar à LGPD. Envie um e-mail aos seus clientes, perguntando se eles têm o interesse de continuar em sua base de dados para receber conteúdos e outras informações enviadas pela empresa. Esse posicionamento pode ajudar você a tomar conhecimento do que é mais relevante e o que eles gostariam de saber.

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Atuar de forma preventiva ajuda amanter a credibilidade da imobiliária e dos corretores, além de evitar futuros problemas com a LGPD.

Quer saber mais? Assista ao vídeo do advogado Tiago Antolini no site do CRECI-SP.

Disponível em: Palestrante fala sobre a Lei Geral da Proteção de Dados