Como se tornar correspondente jurídico? Veja em detalhes
Quer saber como se tornar um correspondente jurídico e aproveitar as oportunidades desse mercado em crescimento? Esses profissionais têm ganhado destaque por oferecerem suporte a escritórios de advocacia e empresas que precisam de equipes atuando em diferentes cidades ou estados.
A demanda por correspondentes jurídicos também aumenta em períodos de maior movimento, quando escritórios precisam de apoio pontual, tornando a contratação desse profissional mais prática e estratégica.
Neste artigo, você vai descobrir como se tornar um correspondente jurídico, quais qualificações e conhecimentos são necessários, o que esse profissional pode fazer legalmente, como funciona a gestão desse serviço e outros detalhes importantes.
O que um Correspondente Jurídico faz?
O correspondente jurídico é responsável por prestar serviços de correspondência jurídica, que podem ser executados por advogados, bacharéis em Direito, estagiários ou estudantes da área.
Geralmente, esses profissionais são contratados por advogados, departamentos jurídicos de empresas ou escritórios de advocacia para realizar tarefas pontuais e específicas, como diligências externas, protocolo de documentos e acompanhamento de processos.
É importante destacar que o correspondente jurídico não é responsável pelo resultado final do processo. Ele atua como um prestador terceirizado, oferecendo suporte fundamental sem ter a responsabilidade direta pelo caso.
No entanto, isso não diminui a importância do seu trabalho. Pelo contrário, o correspondente jurídico é essencial para realizar diligências, principalmente em locais distantes, garantindo que as atividades jurídicas sejam cumpridas de forma eficiente e dentro do prazo.
Atividades do correspondente jurídico sem a OAB
Embora a Lei não permita que alguém atue como advogado sem a aprovação no Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), estudantes e bacharéis em Direito podem exercer a função de correspondente jurídico, oferecendo suporte valioso a escritórios e departamentos jurídicos. Entre as principais atividades estão:
- Fazer as consultas processuais;
- Realizar a retirada de alvarás;
- Emitir guias;
- Verificar o andamento de processos;
- Realizar protocolos;
- Extrair cópias de processos;
- Comparecer em atos extrajudiciais;
- Elaborar peças com a supervisão de um advogado que tenha a carteira da OAB;
- Obter certidões;
Além disso, estudantes com carteira de estágio da OAB (diferente da carteira profissional) podem desempenhar funções adicionais, como:
- Receber procuração ou substabelecimento;
- Retirar e devolver autos em cartório e também, assinar a carga respectiva;
- Assinar as petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos;
- Distribuir memoriais;
- Extrair cópias em processos com Segredo de Justiça, mediante substabelecimento.
Essas atividades mostram que, mesmo sem a carteira definitiva da OAB, é possível atuar de forma estratégica como correspondente jurídico, contribuindo significativamente para o andamento de processos e a eficiência dos escritórios.
Atividades do correspondente jurídico que já é advogado com a OAB
Se o correspondente jurídico já possui carteira da OAB, ele pode desempenhar todas as atividades mencionadas anteriormente, além de funções exclusivas da advocacia, como:
- Realizar sustentação oral;
- Assinar petições;
- Realizar audiências;
- Cumprir a agenda em conjunto com os juízes.
Atuar como correspondente jurídico é especialmente vantajoso para advogados em início de carreira. Essa experiência permite atuar em diferentes áreas do Direito, como Cível, Criminal, Previdenciária e Trabalhista, ampliando o conhecimento prático, fortalecendo a rede de contatos e agregando valor ao currículo profissional.
Leia também: É vantajoso abrir CNPJ para advogado? Entenda as modalidades disponíveis
Como se tornar um correspondente jurídico?
Quer saber o passo a passo de como se tornar um correspondente jurídico e começar a ganhar experiência na área, além de remunerações interessantes? Confira os principais passos:
1. Seja um estudante de Direito
O primeiro passo para se tornar correspondente jurídico é estar matriculado em uma faculdade de Direito. Somente assim você estará qualificado para exercer as atividades desse profissional, adquirindo a base teórica necessária para atuar com segurança.
2. Não deixe de fazer estágios
Estágios são fundamentais para quem quer aprender como se tornar um correspondente jurídico. Eles permitem vivenciar o dia a dia da área jurídica, melhorar seu currículo e destacar seu perfil perante escritórios e empresas que buscam representantes confiáveis para seus clientes.
3. Coloque seus conhecimentos em prática
Para se tornar um bom correspondente jurídico, é essencial atuar em todas as tarefas possíveis, mesmo que simples no início. Quanto mais experiências você acumular, maior será o seu desenvolvimento profissional. Trabalhar em campo mostra iniciativa e desperta o interesse dos contratantes, aumentando suas oportunidades no mercado.
4. Cadastre-se em sites de correspondentes jurídicos
Por fim, para iniciar de fato a carreira, é importante se cadastrar em plataformas especializadas em correspondentes jurídicos. Nesses sites, você pode criar seu perfil, se conectar com escritórios e clientes e começar a atuar como correspondente jurídico de forma estruturada e profissional.
Como uma contabilidade digital pode auxiliar um correspondente jurídico?
Depois de entender como se tornar um correspondente jurídico e iniciar suas atividades, é fundamental pensar na gestão financeira, já que você atuará como prestador de serviços PJ. Uma contabilidade digital pode tornar esse processo muito mais simples e eficiente. Confira alguns benefícios essenciais:
1. Organização financeira
A contabilidade digital ajuda a registrar receitas e despesas, manter o controle do fluxo de caixa e organizar as finanças de forma clara, evitando surpresas no final do mês.
2. Facilidade na emissão de notas fiscais
Com sistemas digitais, o correspondente jurídico emite suas notas fiscais de maneira rápida e prática, sem se preocupar com burocracia ou processos manuais.
3. Redução de custos
Além de economizar em impostos, você evita multas e problemas com o fisco, tornando a operação do seu negócio mais econômica e segura.
4. Acesso a relatórios gerenciais
Relatórios digitais permitem monitorar a saúde financeira do seu trabalho como correspondente jurídico, facilitando decisões estratégicas para crescimento e planejamento.
5. Maior produtividade
Com a gestão financeira automatizada, você pode focar nas suas atividades principais, como diligências e tarefas jurídicas, aumentando sua eficiência e entregando mais resultados.
Com o suporte de uma contabilidade digital, o dia a dia do correspondente jurídico se torna muito mais organizado e produtivo.
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